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Moinho de Cilindros |
Apesar de todos estes progressos, a inovação tecnológica colidiu com a falta de poder de compra da maioria dos agricultores com a reduzida dimensão das suas exportações.
Contudo, exportávamos principalmente para a França e para a Inglaterra os nossos vinhos, animais, casulos de seda, cortiças, laranjas e frutos secos.
Oliveira Martins o Historiador, sociólogo e economista , em 1880, critica esta situação, através da celebre frase :
«Portugal era uma "granja para exportação" em vez de ser uma oficina»
Ou seja, tinhamos em falta fontes de energias, matéria-prima que se traduzia numa grande dependência do exterior e falta na aptidão para a industria, embora em 1852 se tenha desenvolvido a criação do ensino industrial destinado para a formação de técnicos.
Para diversificar os ramos industriais, para além das tradicionais (têxtil, metalúrgica, cerâmica e do vidro) juntaram-se outras como o tabaco, o papel, a moagem, os fósforos, a industria corticeira e as conservas de peixe.
Com tudo isto, cresceu um numero de unidades industriais e de operários, registou-se um aperfeiçoamento tecnológico, um maior numero de maquinas industriais e de patentes de invenção, um aumento da força motriz oriunda do vapor (que passou de 373 cavalos-vapor para 111 000 cavalos-vapor em pouco mais de 50 anos) e á expansão das sociedades anónimas ( permitida pela lei de 22 de Junho de 1867).
Vários factores bloquearam o crescimento industrial português, para começar o nosso take-off ia com 100 anos de atraso em relação ás outras potencias económicas e como refiro em cima, tínhamos precariedade de certas matérias- primas e falta de preparação dos recursos humanos.
Por fim, isto tudo levou aos empréstimos ao estado e á intromissão do capital estrangeiro ( de quem dependiamos ).
Fonte: wikipedia.com;
Couto, C.; Rosas, M A; (2009) "O tempo da História" - 3ª Parte - História A 11º ano. Porto: Porto Editora;
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